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Este estudo documentou como as instituições de ensino superior compartilham
alguns objetivos e propósitos com estudantes de graduação. Embora existam
algumas semelhanças, este estudo ilustra que há ênfases contrastantes entre
provedores de educação e estudantes de graduação nos benefícios sociais ou
privados de concluir um curso superior. Assim, este estudo apontou para uma
agenda de pesquisa importante, ainda não cumprida, no estudo do ensino
superior. Se os estudantes de hoje estão se formando na faculdade tendo
aprendido muito pouco, então qual é o propósito público e privado do ensino
superior? Os diplomas universitários atendem às ambições institucionais de
habilidades avançadas, competências gerais e ideais elevados no momento em
que os alunos se formam na faculdade? Dar uma resposta exigiria
operacionalizar os propósitos institucionais, coletar dados sobre o impacto de
valor agregado nas habilidades e disposições dos alunos e usar esses dados
para considerar modificações na pedagogia, currículo e desenvolvimento do
corpo docente.
De fato, abordar essa questão complexa e maior pode parecer uma das tarefas
de autoavaliação mais importantes e cruciais que uma universidade poderia
realizar se as faculdades e universidades procurassem evitar uma “avalanche”
ou “momento de caldeirão” que pode estar chegando na revolução à frente.
Apesar de um aumento geral no retorno à faculdade, provavelmente devido à
mudança tecnológica, o cálculo de custo-benefício enfrentado por futuros alunos
pode tornar a decisão de investir e frequentar a faculdade assustadoramente
complexa.